Encosto-me num canto e decido deixar de respirar.
Cansei desta luta constante, desta vida...
Cansei desta busca interminável...
Cansei de ouvir as vozes, que não se calam, na minha cabeça.
Que a respiração termine e rápido. Não aguento mais a clausura neste vaso insípido.
Um vaso quebrado e sem sentido...
Encosto-me num canto e deixo-me ir...
Até sempre, que libertação ao deixar de existir!
Cansei desta luta constante, desta vida...
Cansei desta busca interminável...
Cansei de ouvir as vozes, que não se calam, na minha cabeça.
Que a respiração termine e rápido. Não aguento mais a clausura neste vaso insípido.
Um vaso quebrado e sem sentido...
Encosto-me num canto e deixo-me ir...
Até sempre, que libertação ao deixar de existir!
Adelaide Miranda, in “Poesia, Textos e Devaneios”
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