Riu-se com a mão
na barriga. Caiu no sofá e rebolou até ao chão. Não se aguentava de tanto rir. Faltava-lhe
a respiração. Afinal, pode-se morrer a rir. Tentou controlar o riso, mas não
conseguiu. Olhava para ele com a máscara preta na cara e não se aguentava de
tanto rir.
Onde é que já tínhamos
chegado? O mundo estava todo louco. Só lhe faltavam os rolos na cabeça. Riu-se…
Riu-se e até se engasgou de tanto rir.
Renato, olhava
para ela incrédulo. Qual era a piada? Estava apenas a cuidar da sua imagem. Era
importante cuidar da imagem. Não via piada nenhuma. Não estava a achar piada nenhuma.
Não estava achar piada nenhuma… Mas tinha que confessar que estava tentado a
juntar-se à festa. O riso livre era contagiante. Tinha duas opções, chatear-se
ou rir-se com ela. Correu até à casa de banho e trouxe a máscara com ele. Atirou-se
a ela e espalhou a máscara por todo o lado. Eram borrões negros na testa, na
ponta do nariz, nos lábios…
Enrolaram-se a
rir, no tapete. Riram com a mão na barriga. Não se aguentavam de tanto rir…
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