quinta-feira, 28 de junho de 2018

Dicas da Adelaide - Acredita nos teus sonhos!

Dicas da Adelaide - Acredita nos teus sonhos
“O sonho comanda a vida”! E comanda mesmo. Esta frase não é uma frase banal criada apenas para motivar em tempos de desânimo. O sonho comanda, mesmo, a vida!
Quem não tem sonhos apenas se arrasta pela vida. Os dias arrastam-se rotineiros e sem cor.
O sonho é o motor que nos faz vibrar, lutar, acreditar! 
O mundo em que vivemos hoje foi criado por sonhos. Alguém sonhou com a luz elétrica, alguém sonhou com carros movidos a motor, alguém sonhou com comboios e aviões, alguém sonhou com computadores e telemóveis, alguém sonhou...
Contudo, não sonharam apenas! Sonharam e acreditaram quando ninguém achou que era possível. Não baixaram os braços perante as adversidades e acreditaram até verem os sonhos materializarem-se. Chamaram-nos loucos! E a loucura dos grandes sonhadores molda a sociedade em que vivemos.
Sejamos todos loucos e acreditemos nos nossos sonhos. Façamos de tudo para dar-lhes vida!
Sonhem e acreditem nos vossos sonhos! Sonhem e sejam felizes, sempre!
Adelaide Miranda, in “Guia Prático da Proatividade”



Dicas da Adelaide - Sê Sociável

Dicas da Adelaide - Sê Sociável
O famoso rosto sisudo... Temos a tendência para estar de mal com o mundo. Acordamos com a cara trancada e vamos para a cama com a cara trancada. Não nos damos aos outros porque temos medo que tenham más intenções, afinal de contas são todos iguais. O justo paga pelo pecador, contudo devo dizer-vos que quem paga somos nós.
Não há nada melhor do que dois dedos de conversa genuína. Sentarmos e tirarmos tempo para verdadeiramente conhecermos as pessoas que nos rodeiam.
O maior presente que ganhei com a publicação dos meus livros foi o número de pessoas que conheci. Troquei o rosto sisudo por um sorriso e tenho vivido uma experiência maravilhosa. Há tanto para aprender com os outros. E para além disso, o sorriso e a boa disposição são o passaporte para a felicidade.
Abracem a vida sempre com um sorriso nos lábios, conversem com os vossos vizinhos, tirem tempo para ouvir as maravilhosas histórias de vida que existem à nossa volta!
Sejam sociáveis e verão que serão mais felizes!
Adelaide Miranda, in “Guia Prático da Proatividade”




Dicas da Adelaide - Amor, sempre!

Dicas da Adelaide - Amor, sempre!
Não existe felicidade sem amor. Porém, o amor deve ser definido. Quando falamos de amor, associam logo a um casal, a uma relação... O amor, porém, está relacionado com tudo o que fazemos. Devemos amar tudo o que fazemos, apreciar e valorizar.
Quando amamos o que fazemos deixamos de sentir o peso da obrigação. Fazemos porque queremos, porque nos sentimos bem a faze-lo e, como bónus, nem damos pelo tempo a passar.
É importante seguirmos os nossos sonhos e construirmos a nossa vida em função do que amamos e nos faz verdadeiramente feliz.
Devemos procurar um trabalho que amamos fazer, que nos faz sentir bem, que não é apenas uma forma de sustento. Tem de ser algo que nos dê prazer.
Devemos ter tempo para os nossos hobbies, para os nossos momentos a fazer aquilo que mais amamos.
No nosso dia a dia, se trouxermos amor connosco no coração seremos mais felizes em tudo o que fazemos.
Amem muito, amem sempre e sejam felizes!
Adelaide Miranda, in “Guia Prático da Proatividade”




Cansaço

Encosto-me num canto e decido deixar de respirar.
Cansei desta luta constante, desta vida...
Cansei desta busca interminável...
Cansei de ouvir as vozes, que não se calam, na minha cabeça.
Que a respiração termine e rápido. Não aguento mais a clausura neste vaso insípido.
Um vaso quebrado e sem sentido...
Encosto-me num canto e deixo-me ir...
Até sempre, que libertação ao deixar de existir!
Adelaide Miranda, in “Poesia, Textos e Devaneios”



quarta-feira, 20 de junho de 2018

Dicas da Adelaide - Descobre a tua Vocação

Tenho aprendido muito...
Durante muito tempo senti que faltava alguma coisa. Sentia-me incompleta e muito ingrata.
Abençoada com uma profissão estável, com um filho maravilhoso e saudável, com uma família numerosa, muitas vezes sentia-me incompleta. Esse sentimento deixava-me muito infeliz porque sentia-me ingrata. Ingrata por ter tanto e ainda assim sentir que me faltava algo.
Virei-me para a minha poesia e percebi o que me faltava. Faltava-me a minha essência. Falta-me fazer as coisas que sempre me deram prazer quando era criança: escrever, inventar histórias, inventar músicas, inventar peças de teatro.... Deixei-me levar pela vida e perdi-me de mim mesma.
E uma vez mais, tal como na adolescência, a minha escrita salvou-me. O meu refúgio e a minha terapia são as palavras que fluem para o papel. 
Não sou formada em letras e por vezes, a maioria das vezes, sinto que a minha gramática não é suficiente para textos bem trabalhados e recheados com a beleza da literatura portuguesa. Confesso que tenho dificuldade com vírgulas e misturo, por vezes, os tempos verbais. Contudo, quando escrevo não é essa a minha preocupação. Quando escrevo a minha intenção é contar uma história. Uma história que tem que ser contada. Uma história que todos possam ler... Não sou formada em letras, mas sou formada em histórias.
Desde pequena que tinha a capacidade de ter os meus primos à minha volta ansiosos por novos capítulos das Aventuras do Xinbiliqui na Europa. Todos os dias os capítulos ganhavam mais suspense e reviravoltas. Afinal, sempre fui contadora de histórias.
E desde pequena que sempre tive a capacidade de resumir em palavras mais simples os tópicos mais complicados. É isso que faço com os meus guias. Tenho partilhar com os outros tudo o que aprendi com os livros que leio e que senti que tenha adicionado valor à minha vida. Gosto de partilhar experiências e comunicar. Afinal, sempre fui comunicadora.
Com isto, acabei por falar mais de mim do que esperava. O que quis partilhar convosco foi a necessidade que temos de não esquecer o que nos define. A necessidade de encontrarmos a nossa essência, o nosso talento...
Todos nós nascemos ricos, todos nós trazemos uma riqueza na nossa alma. Devemos fazer uso dessa riqueza, porque efetivamente é o que nos faz verdadeiramente feliz




Adelaide Miranda, Guia Prático da Proatividade

terça-feira, 5 de junho de 2018

Indecisão

Estava indecisa. Sempre teve dificuldades em tomar decisões relativamente ao seu futuro.
Era difícil escolher um caminho, sabendo que esse caminho pode mudar o curso de uma vida.
Imaginava-se em frente a um entroncamento, sem qualquer sinalização, sem saber qual o caminho a seguir. Sentia-se ansiosa, mas tinha de decidir.
Sentou-se à mesa e pegou num papel e caneta. Separou a folha com um risco ao meio. De um lado colocou os prós, e do outro os contras. Pensou racionalmente e olhou para a enorme lista de prós e o contra solitário. Contudo, o coração pesava ao olhar para aquele contra que sozinho parecia ter mais peso do que tudo o resto.
Racionalmente, sabia o que era melhor para si. Emocionalmente... 
A oferta de trabalho era irrecusável, tinha trabalhado arduamente durante vários anos e, finalmente, via o seu esforço reconhecido. Sempre quis ser a diretora do departamento, mas nunca imaginou que o fosse fazer na sede da empresa na Itália. Contudo, se aceitasse... Se aceitasse deixaria para trás o David... Seria impossível para ele largar tudo e ir com ela, e relações à distância não resultam...
Deborah, não sabia o que fazer. Ela e o David nunca tinham estado tão bem, a relação deles era maravilhosa...
Abanou a cabeça como que afastando qualquer mau pensamento. O que tinha que ser tinha muita força. Mesmo sendo tarde ligou para o David, tinha que falar com ele. Tinha que dizer-lhe o que tinha decidido...
- Olá amor, desculpa se te acordei...
- Nada disso. Estava a pensar em ti e nessa proposta de trabalho e não conseguia dormir...
- David, eu... Eu já tomei a minha decisão. - Falou com um nó na garganta.
- Deborah, sabes bem o que eu penso sobre essa oportunidade...
- David, escuta-me. Eu... Deixa-me falar, por favor...

David, calou-se. Deixou a noiva falar e aparentou estar calmo quando na realidade sentia o coração acelerado e um enorme aperto no estômago...

Adelaide Miranda, 05/06/2018

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Gratidão no coração: Sintam-se gratos e sejam felizes.

Nos últimos anos aprendi o verdadeiro significado de gratidão. 
Finalmente, após muitos anos a balbuciar a palavra sem afinco, e de uma forma meramente róbotica, aprendi a sentir gratidão.
Gratidão sente-se bem dentro de nós. É um sentimento poderoso que nos enche de forças para o dia a dia, para mais uma batalha, para mais um dia de vida!
Sinto gratidão no meu coração. Sinto-me grata por acordar e sinto-me grata por ter chegado ao final do dia e ir-me deitar. 
Sinto-me grata por respirar, por poder ver, ouvir, falar andar, comer, ter um teto sob a cabeça, ter o que vestir, ter uma forma de ganhar a vida, ter um filho saudável, ter uma família unida e na maioria saudável, ter amigos... Sinto-me grata por ser. 
Sinto-me grata por tudo o que me é dado nesta vida, as coisas boas e as menos boas. Aprendi que para crescer tenho de passar por coisas menos boas e fico grata por elas acontecerem  e eu ter a capacidade de tirar o melhor partido delas, nem que seja o aprender com os erros. 
Sinto-me tão grata por tudo, especialmente pelo dom que Deus me deu. Pela minha força e tenacidade, assim como pela minha fraqueza e fragilidade. 
Sinto-me grata pela caminhada dos últimos anos, pelas pessoas maravilhosas que apareceram na minha vida, pelos colegas escritores e autores com almas tão gigantes e generosas
Sinto-me grata e de coração cheio por ver o meu filho a crescer, acompanhar o seu dia a dia, partilhar das suas alegrias e tristezas e, acima de tudo, contribuir com o meu amor para o fortalecer.
É verdade... Nos últimos anos aprendi o verdadeiro significado de gratidão. Sinto-me grata. Sou grata... Poderia enumerar milhares de coisas pelas quais sou grata, mas consigo resumir numa apenas: sou grata pelo privilégio de viver!
Sejam gratos por tudo. Sintam-se gratos e sejam felizes, sempre!

Adelaide Miranda, 01/06/2018