quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Dor de mãe... Amor de mãe...

Sinto uma dor que me rasga o peito... Sinto uma dor que me rasga o peito... Sinto uma dor que me rasga o peito! A dor de te amar tanto, meu filho. A dor de te amar tanto e saber que não te posso proteger deste mundo que me amedronta dia após dia. A dor da impotência de prever o futuro e proteger-te do que quer que te possa fazer mal. A dor da inabilidade de colocar-te numa redoma e proteger-te de todo o mal. Sinto uma dor que me rasga o peito... Uma dor maior do que a dor que senti ao trazer-te a este mundo. Uma dor que só uma mãe consegue sentir e não tem a capacidade de descrever. Uma dor que carrego comigo todos os segundos da minha vida desde que nasceste. Uma dor que não me permite dormir descansada porque sei que podes precisar de mim a qualquer momento. Uma dor... Uma dor constante que só tem um remédio: os teus braços à volta do meu pescoço, os teus beijos na minha face, o teu sorriso... Uma dor que me faz pedir a Deus todos os dias por ti. Peço que te proteja. Peço que te guie. Peço que te ilumine. Peço que me dê sabedoria para criar-te com valores. Peço que te ampare... Sinto uma dor que me rasga o peito... Uma dor tão grande que só existe porque tu existes. Uma dor tão grande que só existe porque existe uma força maior que carrego comigo desde que soube que existias dentro de mim: o meu amor incondicional por ti.



11/11/2016

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